Esperanças e inquietações na fábrica do futuro

Francisco Sena Santos, jornalista da Antena 1 e Professor da Escola Superior de Comunicação Social

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A geração que está agora entre os 18 e os 25 anos tem uma certeza: quer livrar-se da herança de um modo de vida em que a harmonia com o clima é fagocitada pela dependência dos combustíveis fósseis.

 

O forte sentido de solidariedade em relação às populações mais vulneráveis, a preocupação com os efeitos das alterações climáticas, e a exigência de mudança para um modelo de sociedade que permita a estabilização do clima, são apenas algumas das aspirações comuns às tantas entrevistas feitas para este programa a pessoas que nasceram à volta do ano 2000.

O objetivo que escolhemos para este programa do REC é o de procurarmos a perspetiva que esta geração tem sobre o futuro que a espera. É generalizado o reconhecimento de que esta geração cresceu condicionada pela atmosfera de crises sucessivas: a crise financeira, económica e social dos anos da “troika” (2011/2014), as limitações da pandemia (que impôs isolamentos em 2020) e, agora, os efeitos da guerra na Ucrânia.

Apesar do contexto complicar a desejada inserção no mercado de trabalho, os testemunhos que escutámos de gente desta geração expressam a confiança de que a qualificação já adquirida, e aquela ainda a desenvolver, os possam levar a um futuro melhor.

Neste programa participaram o Gustavo Silva e o Pedro Esteves, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; a Inês Galrito e a Madalena Paredes, da Escola Superior de Comunicação Social; o João Aleixo, do Instituto Politécnico de Portalegre; a Sara Teixeira e a Vanessa Pinto, da Universidade Autónoma de Lisboa. A locução é da Cristiana Marques, da Universidade Autónoma de Lisboa. A coordenação e edição áudio é de Francisco Sena Santos, jornalista da Antena 1 e Professor da Escola Superior de Comunicação Social, e Miguel van der Kellen, da Universidade Autónoma de Lisboa.